segunda-feira, 16 de agosto de 2010

1ª Dor e Alegria de São José

Ó Esposo Puríssimo de Maria Santíssima, glorioso S. José, assim como foi grande a amargura do Vosso Coração na perplexidade de abandonardes vossa Castíssima Esposa, assim foi inexplicável Vossa alegria, quando pelo Anjo vos foi revelado o soberano mistério da Encarnação.
Por esta Vossa dor e por este Vosso gozo, vos pedimos a graça de consolardes agora, e nas extremas dores, a nossa alma com a alegria de uma boa morte, semelhante a vossa entre JESUS e MARIA. Amém.

Pai Nosso 10 Aves José Glória ao Pai


2ª Dor e Alegria de São José

Ó felicíssimo Patriarca, glorioso S. José, que fostes escolhido para o cargo de Pai adotivo do Verbo Humanado, a dor que sentistes ao ver nascer em tanta pobreza o DEUS Menino, se vos transformou em júbilo celeste ao escutardes a angélica melodia e ao verdes a glória daquela brilhantíssima noite.
Por esta Vossa dor, e por Vosso gozo, suplicamos a graça de nos alcançardes que depois da jornada desta vida, possamos ouvir os angélicos louvores, e gozar os resplendores da glória celeste. Amém.

Pai Nosso 10 Aves José Glória ao Pai


3ª Dor e Alegria de São José

Ó obedientíssimo executor das divinas leis, glorioso S. José, o sangue preciosíssimo, que na circuncisão o Redentor Menino derramou, vos traspassou o Coração, mas o nome de JESUS vo-lo reanimou, enchendo-o de contentamento.
Por esta Vossa dor, e por este Vosso gozo, alcançai-nos que, arrancados de nos os vícios nesta vida, com o nome de JESUS no coração e na boca, expiremos cheios de júbilo. Amém.

Pai Nosso 10 Aves José Glória ao Pai

4ª Dor e Alegria de São José

Ó fidelíssimo Santo, que também tivestes parte nos mistérios da nossa redenção, glorioso S. José, se a profecia de Simeão, a respeito do que JESUS e Maria tinham de sofrer, vos causou mortal angústia, também vos encheu de uma sumo gozo pela salvação e gloriosa ressurreição, que igualmente predisse teria de resultar para inumeráveis almas.
Por esta Vossa dor, e por este Vosso gozo, obtende-nos que sejamos daqueles que, pelos méritos de JESUS e pela intercessão da Virgem Sua Mãe, têm de ressuscitar gloriosamente. Amém.

Pai Nosso 10 Aves José Glória ao Pai

5ª Dor e Alegria de São José

Ó vigilantíssimo guardião, intimo familiar do FILHO DE DEUS encarnado, GLORIOSO S. José, quanto penastes para alimentar e servir o FILHO DO ALTÍSSIMO, particularmente na fuga que com Ele fizestes para o Egito! Mas, qual não foi também o Vosso gozo por terdes sempre convosco o mesmo DEUS e por verdes cair por terra os deuses do Egito.
Por esta Vossa dor, e por este Vosso gozo, alcançai-nos que seja expelido de nós o infernal pecado, especialmente com a fuga das ocasiões perigosas, sejam derrubadas de nosso coração todos os ídolos de afetos terrenos, e que inteiramente empregados no serviço de JESUS e MARIA, para eles somente vivamos e felizes morramos. Amém.

Pai Nosso 10 Aves José Glória ao Pai

6ª Dor e Alegria de São José

Ó Anjo da terra, glorioso S. José, que cheio de admiração, vistes o Rei do Céu submisso as vossas ordens; se a Vossa consolação ao reconduzi-lo do Egito foi turbada pelo temor de Arquelau, contudo, sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre em Nazaré com JESUS e MARIA.
Por esta Vossa dor e por este Vosso gozo, alcançai-nos que desocupado o nosso coração de vãos temores, gozemos paz de consciência, vivamos seguros com JESUS e MARIA e entre eles morramos. Amém.

Pai Nosso 10 Aves José Glória ao Pai


7ª Dor e Alegria de São José

Ó exemplar de toda santidade, glorioso S. José, que perdestes o Menino Jesus, sem culpa Vossa, e com aflição O procurastes por três dias, até que com sumo júbilo gozastes de Quem era Vossa Vida, achando-O no Templo de Jerusalém entre doutores.
Por esta Vossa dor e por este Vosso gozo, vos suplicamos, com o coração nos lábios, que interponhais o Vosso valimento para que nunca nos suceda perdermos JESUS por culpa grave, mas se por desgraça O perdermos, com tão continua dor o procuremos, que o achemos favorável, especialmente em nossa morte, para passarmos a gozá-LO no céu, e lá cantarmos convosco eternamente suas divinas misericórdias. Amém.

Pai Nosso 10 Avé José Glória ao Pai

ORAÇÃO

Lembrai-vos ó Puríssimo Esposo da Virgem Maria, Meu doce protetor, São José, que jamais se ouviu dizer, que alguém que tenha, invocado vossa proteção e implorado o vosso socorro, não fosse por vós atendido. Animado(a) eu, com igual confiança, venho à vossa presença e à vós fervorosamente me recomendo. Ah! Não desprezeis a minha súplica, óh! Pai adotivo do Verbo de Deus humanado, mas recebei-a e atendei-a piedosamente. Amém.

Novena em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus


Eterno Pai que estais no céu, onde coroais os méritos daqueles que neste mundo Vos servem com fidelidade, pelo amor tão puro que Vos consagrou a vossa filha Santa Teresinha do Menino Jesus, a ponto de esperar na sua filial confiança “que no céu lhe faríeis a vontade, visto como ela mesma havia sempre cumprido a vossa nesta terra”, mostrai-nos Vos propício às suas súplicas e, por meio dela, dignai-Vos ouvir benignamente as minhas preces.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória.

Filho Unigênito do Eterno Pai, que prometestes galardoar o mais insignificantes serviços prestados ao próximo em vosso nome, deitai um olhar de complacência sobre a vossa esposa Santa Teresinha do Menino Jesus, que com tanto zelo tomou a peito a salvação das almas. Em atenção a tudo o que fez e padeceu em vida, dignai-Vos dar sempre ouvidos ao seu ardente desejo de “passar o céu a fazer o bem sobre a terra” e, por esse desejo, concedeis as graças pelas quais ardentemente suspiro.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória.

Espírito Santo e Eterno, que aperfeiçoastes com tão copiosas graças de amor a alma abençoada de Santa Teresinha do Menino Jesus, pela sua fidelidade em corresponder a elas, rogo-Vos encarecidamente sejais propício às súplicas que ela Vos faz por mim. Lembrado da sua promessa de “fazer cair do céu uma chuva de rosas”, concedei-lhe em meu favor, ó Espírito Divino, a realização dessa auspiciosa promessa.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória.

Oremos: Santa Teresinha do Menino Jesus, que no curto espaço de vossa existência fostes espelho de Angélica pureza, de amor forte e de tão generoso abandono a Deus. agora, que estais gozando o prêmio das vossas virtudes, volvei um olhar compassivo para mim, que em vós ponho inteira confiança.

Fazei vossa a minha aflição, dizei uma palavra em meu favor a essa Virgem Imaculada de quem fostes a flor privilegiada, à Rainha do céu, que vos “sorriu no alvorecer da vida”. Instai com essa boa Mãe, tão poderosa sobre o Coração de Jesus, me obtenha a graça que tão ardentemente solicito neste momento e me dê ao mesmo tempo uma benção que me alente durante a vida, me ampare na hora da morte e me conduza até à eterna bem-aventurança. Amém.

V. Rogai por nós, Santa Teresinha do Menino Jesus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Novena da Graça, a São Francisco Xavier

(melhor data entre 4 a 12 de março)

Ó amabilíssimo e amantíssimo São Francisco Xavier, convosco adoro respeitosamente a Majestade Divina e Lhe rendo fervorosas ações de graças pelos dons singulares com que vos favoreceu durante a vida, e pela glória a que vos elevou depois da morte. Peço-vos com todo o ardor da minha alma que me alcanceis pela vossa poderosa intercessão a importantíssima graça de viver e morrer santamente.

Peço-vos também a graça particular de ... (formular a graça desejada). E, se isso que vos peço não for para a maior glória de Deus e o maior bem da minha alma, alcançai-me o que for mais conforme com uma e com outra. Amém.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Biografia do Padre Fabio de Melo



Graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e mestre em Teologia, nasceu na cidade de Formiga (Minas Gerais), no dia 3 de Abril de 1971, é o caçula dos oito filhos de Dorinato Bias Silva e Ana Maria de Melo Silva, veio de uma família simples: seu pai (in memoriam) era pedreiro e sua mãe dona de casa.


Padre Fábio de Melo fez o primeiro grau na Escola Estadual Abílio Machado, em Formiga – MG, o segundo grau no colégio Nossa Senhora de Lourdes em Lavras – MG e o terceiro grau, em filosofia, na fundação Educacional de Brusque, em Santa Catarina. Formou-se em teologia na Faculdade Dehoniana em Taubaté, fez pós-graduação em educação no Rio de Janeiro e mestrado em Belo Horizonte, junto aos jesuítas, no Instituto Santo Inácio – ISI (FAJE: Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia).
Na sua vida sacerdotal e espiritual tem como referência, além do padre Zezinho e do padre Joãozinho, o nosso saudoso padre Léo Tarcísio.

Pe. Fábio de Melo faz questão de ressaltar que tudo o que escreve e faz é naturalmente evangélico. Suas composições são poesias que trazem a linguagem da sensibilidade, com uma roupagem moderna e com ritmos bem atuais. A mensagem de Jesus Cristo é o viés de suas composições.

A musica fala muito de sua vocação, através destes CDs mostra todo trabalho desde o inicio de sua jornada.

1997 – De Deus um cantador, 1999 – Saudades do céu 2000 – Canta Coração, 2001 – As Estações da Vida , 2003 – Marcas do eterno , 2004 – Tom de Minas , 2005 – Humano demais , 2006 – Sou um Zé da Silva e outros tantos , 2007 – Filho do Céu 2007 – Enredos do meu povo simples 2008 – Vida , também em 2008 gravou um CD especial com uma coletânea em homenagem aos 10 anos de música católica Photobucket. (Grandes Momentos)

“. Segundo ele, “viver é deixar e receber marcas, já que todas as experiências da vida, sejam alegres ou tristes, sempre deixam marcas em nós”. A faixa que empresta o nome ao CD “Marcas do eterno”, é uma música que fala de é uma música que fala de maneira muito específica do modo consagrado de viver, que pode ser o de qualquer pessoa que tem uma religião Photobucket e se relaciona com o transcendente de maneira espiritualista, descobrindo-se como um “Lugar de dignidade” ou “Como um solo sagrado”. A música fala claramente de sua vocação.

Livros escritos por Padre Fábio de Melo

Amigo somos muitos, mesmo sendo dois
Tempo: Saudades e esquecimentos
Quem me roubou de mim?
Quando o sofrimento bater a sua porta
Mulheres de Aço e de Flores

Padre Fábio de Melo consolida-se cada vez mais como um dos atuais pilares da música católica.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA E DO PAPADO

Há quem diga que o título de Católica só foi atribuído à Igreja pelo Concílio de Constantinopla I em 381 por decreto do Imperador Teodósio - alegação esta desmentida pelo fato mesmo de que já S. Inácio de Antioquia, nos primeiros anos do século II, falava de Igreja Católica. Quanto ao termo Papa, só foi aplicado ao Bispo de Roma no século V de maneira enfática; todavia a função de Pedro como chefe do colégio apostólico já está delineada nos escritos do Novo Testamento; no caso, o que importa não é o nome, mas o exercício da função.

O seguinte artigo de um jornal deixou vários leitores confusos. Daí então, vamos as respostas.

A ORIGEM DO VATICANO E DO PAPA: A Igreja recebeu o nome de "católica" somente no ano 381, no Concílio "Conctos Populos" dirigido pelo imperador romano Teodósio. Devido às alterações que fez, deixou de ser apostólica e não sabemos como pode ser romana e universal ao mesmo tempo. (Hist. Ecles., I pg. 47, Riva ux). Até o século V não houve "papa" como conhecemos hoje. Esse tratamento de ternura começou a ser aplicado a todos os bispos a partir do ano 304. (Cônego Salin, Ciência e Religião. Tom. 2 pg. 56).

O texto em foco contém várias imprecisões (para não dizer vários erros), como se evidenciará nas linhas seguintes.

1. Igreja Católica: desde quando?


A expressão "Igreja Católica" não tem origem no fim do século IV, mas encontra-se sob a pena de S. Inácio, Bispo de Antioquia (+107 aproximadamente), que nos primeiros anos do século II escrevia: "Onde quer que se apresente o Bispo, ali esteja também a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus nos assegura a presença da Igreja Católica" (Aos Esmlrnenses 8,2).


A expressão "católica" parece designar, em primeira instância, a universalidade da Igreja (ela está em toda parte, e não somente nesta ou naquela comunidade). Todavia os intérpretes do texto julgam que algo mais está dito aí: S. Inácio terá tido em vista a Igreja autêntica, verdadeira, perfeita. Desde fins do século II se torna freqüente o sentido de universal, sem, porém, excluir o de autêntica, isto é, portadora de todos os meios de salvação instituídos por Cristo. Esta segunda acepção se tornava necessária pelo fato de haver correntes ou "igrejinhas" heréticas, separadas da Igreja grande, nos primeiros séculos (como até hoje as há).


O sentido de "autêntica" atribuído ao adjetivo "católica" encontra-se regularmente nos escritos dos primeiros séculos. A partir do século III, pode-se dizer que "católica" significa a verdadeira Igreja, esparsa pelo mundo ou também alguma comunidade local que esteja em comunhão com a Grande Igreja. Quanto à origem da palavra "católico", é preciso procurá-la no grego profano. Com efeito; para Aristóteles (+322 a.C.), "kath'holon" significa "segundo o conjunto, em geral"; o vocábulo é aplicado às proposições universais. O filósofo estóico Zenon (+262 a.C.) escreveu um tratado sobre os universais intitulado "katholiká"; são católicos os princípios universais. Políbio (+128 a.C.) falou da história universal em comum, dizendo-a "Tès katholikès kal koinès Historias". Para o judeu Filon de Alexandria (+44 d.C), "katholikós" significa "geral", em oposição a "particular"; os deuses astrais da Síria eram ditos "katholikoí". Tal vocábulo é, pela primeira vez (como dito), aplicado à Igreja por S. Inácio de Antioquia (+107 aproximadamente).

2. Que houve então em 381?


Em 381 realizou-se o Concílio Geral de Constantinopla, que repetiu a fórmula Igreja Católica, professando: "Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica". O Concílio nada inovou; apenas reiterou a fórmula antiga.


Põe-se então a pergunta: que dizer do mencionado decreto do Imperador Teodósio? Impõe-se notar logo que o decreto data de 380, e não de 381. Com efeito; sob Teodósio I (379-95), que reinou no Oriente do Império Romano, registraram-se acontecimentos importantes. Aos 28/02/380, o Imperador assinou um decreto que tornava oficial a fé católica "transmitida aos romanos pelo apóstolo Pedro, professada pelo Pontífice Dâmaso e pelo Bispo de Alexandria, ou seja, o reconhecimento da Santa Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Com estas palavras, Teodósio abraçava, para si e para o Império, o Credo que, proveniente dos Apóstolos, era professado então pelo Papa Dâmaso (366-84) e pelo Bispo S. Atanásio de Alexandria, grande defensor da fé ortodoxa na controvérsia contra os arianos. Assim o Cristianismo, que Constantino I tornara lícito em 313, era feito religião oficial do Império Romano.


"Não sabemos como a Igreja pode ser romana e universal". - O título "romana" não implica nacionalismo nem particularismo. É apenas o título que indica o endereço da sede primacial da Igreja. Na verdade, a Igreja, atuando neste mundo, precisa de ter seu endereço ou seu referencial postal, que é o do Bispo de Roma, feito Chefe visível por Cristo. Por conseguinte a Igreja Católica recebe o título de "Romana" sem prejuízo para a sua catolicidade ou universalidade. De modo semelhante, Jesus, Salvador de todos os homens, foi dito "Nazareno", porque, convivendo com os homens, precisava de um endereço, que foi a cidade de Nazaré.

3. Apostolicidade

Diz a notícia de jornal: "Devido às alterações que fez, a Igreja deixou de ser apostólica".


Em resposta, torna-se oportuno, antes do mais, examinar o que signifique o atributo "apostólica" aplicado à Igreja. Já no Novo Testamento se encontra a noção de que o patrimônio da fé não chega aos fiéis como algo descido do céu diretamente, mas, sim, como algo que parte do Pai, passa por Jesus Cristo, pelos Apóstolos e, finalmente, chega a cada indivíduo no seu respectivo tempo. Assim, por exemplo, Jo 1, 1-3: "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida... nós vos anunciamos esta Vida eterna, que estava voltada para o Pai e que vos apareceu". Cf. Jo 17, 7s; 20, 21; Mt 28, 18-20; Rm 10, 13-17; 2Tm 2, 2; Tt 1, 5.


Os primeiros escritores da Igreja retomaram e estenderam essa série de comunicações ou missões. Assim lemos em Tertuliano: "Sem dúvida, é preciso afirmar que as igrejas receberam dos Apóstolos; os Apóstolos receberam de Cristo, e Cristo recebeu de Deus" (De Praescriptione Haereticorum 21, 4). Os antigos davam grande apreço às listas de Bispos que houvessem ocupado uma sede outrora fundada ou governada por um Apóstolo. S. Ireneu de Lião (+202) é o autor de um desses catálogos: "Depois de ter assim fundado e edificado a Igreja, os bem-aventurados Apóstolos transmitiram a Lino o cargo do episcopado... Anacleto lhe sucede. Depois, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, é a Clemente que cabe o episcopado... A Clemente sucedem Evaristo, Alexandre; em seguida, em sexto lugar a partir dos Apóstolos, é instituído Sixto, depois Telésforo, também glorioso por seu martírio; depois Higino, Pio, Aniceto, Sotero, sucessor de Aniceto; e, agora, Eleutério detém o episcopado em décimo segundo lugar a partir dos Apóstolos" (Contra as Heresias III,2,1s).


Com outras palavras: para os antigos, a Igreja é uma comunidade que teve início com os Apóstolos, mas está destinada a se prolongar até o fim dos tempos, de modo que Ela não é senão o desabrochamento do cerne dos Apóstolos. Vejam-se as palavras de Tertuliano (+220 aproximadamente): "Foi primeiramente na Judéia que eles (os Apóstolos escolhidos e enviados por Jesus Cristo) implantaram a fé em Jesus Cristo e estabeleceram comunidades. Depois partiram pelo mundo afora e anunciaram às nações a mesma doutrina e a mesma fé. Em cada cidade fundaram Igrejas, às quais, desde aquele momento, as outras Igrejas emprestam a estaca da fé e a semente da doutrina; aliás, diariamente emprestam-nas, para que se tornem elas mesmas Igrejas. A este título mesmo são consideradas comunidades apostólicas, na medida em que são filhas das Igrejas apostólicas. Cada coisa é necessariamente definida pela sua origem. Eis por que tais comunidades, por mais numerosas e densas que sejam, não são senão a primitiva Igreja apostólica, da qual todas procedem... Assim faz-se uma única tradição de um mesmo Mistério" (De Praescriptione Haereticorum 2, 4-7.9).


A necessidade de distinguir das correntes cismáticas a verdadeira Igreja de Cristo provocou a acentuação e a utilização mais e mais freqüente do predicado da apostolicidade: a Igreja verdadeira vem de Cristo mediante os Apóstolos, ao passo que as correntes heréticas e as seitas não podem reivindicar para si o título de apostólicas. A partir do século XII começaram a aparecer pequenos tratados sobre a Igreja Apostólica frente às seitas dissidentes. Aliás, foram as heresias que provocaram a publicação de tratados explícitos sobre a Igreja.


No século XVI a apologética católica, frente à reforma protestante, explanou largamente a origem apostólica da Igreja Católica. Os teólogos puseram em evidência que aqueles que se afastam da Igreja fundada por Cristo e entregue aos Apóstolos, é que perdem o direito de constituir a Igreja Apostólica. Os reformados têm um fundador humano para cada uma de suas denominações, que pretende recomeçar a história do Cristianismo séculos após a geração dos Apóstolos, portanto sem o clássico caráter de apostolicidade.


Quanto às "alterações" na Igreja, não são mais do que o desabrochar da semente lançada por Cristo. A árvore plenamente desenvolvida é da mesma natureza que a própria semente, e vice-versa. Tal desabrochamento - lógico e necessário - foi acompanhado pelo Espírito Santo prometido por Jesus à Igreja (cf. Jo 14, 26; 16, 13-15) para que conserve e transmita incólume o depósito da fé. Caso o Senhor não tivesse providenciado essa garantia de fidelidade e autenticidade através dos séculos, teria sido vão o seu sacrifício na Cruz. É, pois, necessário dizer que na Igreja Apostólica (fundada por Cristo e entregue aos Apóstolos) se mantém viva e pura a mensagem apregoada pelo Divino Mestre.

Ver "Carta Aberta aos Protestantes"

4. Origem do Papado


Lê-se no citado tópico de jornal: "Até o século V não houve Papa como conhecemos hoje" - A resposta a esta afirmação dependerá de como entender a expressão "Papa como conhecemos hoje". Se entendemos que se trata de Papa com uso dos meios de comunicação modernos (televisão, rádio, internet ...) e viagens aéreas, está claro que não houve Papa de tal tipo na Antigüidade. Todavia, se se entende Papa no sentido de chefe visível da Igreja, encontra-se tal figura já nos escritos do Novo Testamento. Com efeito; Pedro aí aparece como aquele a quem Jesus confia as chaves do reino dos céus (cf. Mt 16, 17-19) e entrega o pastoreio das suas ovelhas (cf. Lc 22, 31 s; Jo 21, 15-17). O aspecto bíblico da questão já foi repetidamente abordado [...]. Sejam acrescentados alguns traços significativos da história da Igreja.


Não se pode esperar encontrar nos primeiros séculos um exercício do Papado (ou das faculdades entregues por Jesus a Pedro e seus sucessores) tão nítido quanto nos séculos posteriores. As dificuldades de comunicação e transporte explicam que as expressões da função papal tenham sido menos freqüentes do que em épocas mais tardias. Como quer que seja, podemos tecer a história do exercício dessas funções nos seguintes termos: A Sé de Roma sempre teve consciência de que lhe tocava, em relação ao conjunto da Igreja, uma tarefa de solicitude, com o direito de intervir onde fosse necessário, para salvaguardar a fé e orientar a disciplina das comunidades. Tratava-se de ajuda, mas também, eventualmente, de intervenção jurídica, necessária para manter a unidade da Igreja. O fundamento dessa função eram os textos do Evangelho que privilegiam Pedro, como também o fato de que Pedro e Paulo haviam consagrado a Sé de Roma com o seu martírio, conferindo a esta uma autoridade singular.

Eis algumas expressões do primado do Bispo de Roma:


No século II houve, entre Ocidentais e Orientais, divergências quanto à data de celebração da Páscoa. Os cristãos da Ásia Menor queriam seguir o calendário judaico, celebrando-a na noite de 14 para 15 de Nisã (daí serem chamados quartordecimanos), independentemente do dia da semana, ao passo que os Ocidentais queriam manter o domingo como dia da Ressurreição de Jesus (portanto, o domingo seguinte a 14 de Nisã); o Bispo S. Policarpo de Esmirna foi a Roma defender a causa dos Orientais junto ao Papa Aniceto em 154; quase houve cisão da Igreja. S. Ireneu, Bispo de Lião (Gália) interveio, apaziguando os ânimos. Finalmente o Papa S. Vítor (189-198) exigiu que os fiéis da Ásia Menor observassem o calendário pascal da Igreja de Roma, pois esta remontava aos Apóstolos Pedro e Paulo.


Aliás, S. Ireneu (+202 aproximadamente) dizia a respeito de Roma: "Com tal Igreja, por causa da sua peculiar preeminência, deve estar de acordo toda Igreja, porque nela... foi conservado o que a partir dos Apóstolos é tradição" (Contra as Heresias 3, 2). Muito significativa é a profissão de fé dos Bispos Máximo, Urbano e outros do Norte da África que aderiram ao cisma de Novaciano, rigorista, mas posteriormente resolveram voltar à comunhão da Igreja sob o Papa S. Cornélio em 251: "Sabemos que Cornélio é Bispo da Santíssima Igreja Católica, escolhido por Deus todo-poderoso e por Cristo Nosso Senhor. Confessamos o nosso erro... Todavia nosso coração sempre esteve na Igreja; não ignoramos que há um só Deus e Senhor todo-poderoso, também sabemos que Cristo é o Senhor...; há um só Espírito Santo; por isto deve haver um só Bispo à frente da Igreja Católica" (Denzinger-Schõnmetzer, Enchiridion 108 [44]).O Papa Estevão I (254-257) foi o primeiro a recorrer a Mt 16, 16-19, ao afirmar contra os teólogos do Norte da África, que não se deve repetir o Batismo ministrado por hereges, pois não são os homens que batizam, mas é Cristo que batiza. A partir do século IV, o recurso a Mt 16, 16-19 se torna freqüente. No século V, o Papa Inocêncio I (401-417) interveio na controvérsia movida por Pelágio a respeito da graça; num de seus sermões S. Agostinho respondeu ao fato, dizendo: "Agora que vieram disposições da Sé Apostólica, o litígio está terminado (causa finita est)" (serm. 130, 107).


No Concílio de Calcedônia (451), lida a carta do Papa Leão I, a assembléia exclamou: "Esta é a fé dos Pais, esta é a fé dos Apóstolos. Pedro falou através de Leão".O Papa Gelásio I declarou entre 493 e 495 que a Sé de Pedro (romana) tinha o direito de julgamento sobre todas as outras sedes episcopais, ao passo que ela mesma não está sujeita a algum julgamento humano. Em 501, o Synodus Palmaris de Roma reafirmou este princípio, que entrou no Código de Direito Canônico: "Prima sedes a nemine iudicatur, - A sé primacial não pode ser julgada por instância alguma" (cânon 1629). Em suma, quanto mais o estudioso avança no decurso da história da Igreja, mais nitidamente percebe a configuração do primado de Pedro, ocasionada pelas diversas situações que o povo de Deus foi atravessando.No tocante ao termo "Papa" deve-se dizer que vem do grego "pappas" = "pai". Nos primeiros séculos era título atribuído aos Bispos como expressão de afetuosa veneração, veneração que se depreende dos adjetivos "meu..., nosso..." que acompanham o título. A mesma designação podia ser ocasionalmente atribuída também aos simples presbíteros (pais), como acontecia no Egito do século IV. No Oriente ainda hoje o sacerdote é chamado "papas". No Egito o "papas" por excelência é o Patriarca de Alexandria.


O título de papa é dado ao Bispo de Roma já por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro De pudicitia XIII 7, onde se lê: "Benedictus papa". É encontrado também numa inscrição do diácono Severo (296-304) achada nas catacumbas de São Calixto, em que se lê: "iussu p(a)p(ae) sul Marcellini" (="por ordem do Papa ou pai Marcelino"). No fim do século IV a palavra Papa aplicada ao Bispo de Roma começa a exprimir mais do que afetuosa veneração; tende a tornar-se um título específico. Tenha-se em vista a interpelação colocada por S. Ambrósio (+397) numa de suas cartas: "Domino dilectissimo fratri Syriaci papae" (="Ao senhor diletíssimo irmão Siríaco Papa") (epístola 42). O Sínodo de Toledo (Espanha) em 400 chama Papa (sem mais) o Bispo de Roma. São Vicente de Lerins (falecido antes de 450) cita vários Bispos, mas somente aos Bispos Celestino I e Sixto III atribui o título de Papa.

No século VI o título tornou-se, com raras exceções, privativo dos Bispos de Roma.

domingo, 8 de agosto de 2010

Oração pelos Pais

Mensagem - Foto

Senhor, agradeço-vos pelo pai e pela mãe que me destes
e os quais tanto admiro em meu coração.
Fazei que eu os ame sempre mais e que eles se sintam amados.
Aumentai-lhes as alegrias e não permitais que eu me torne um peso para eles.
Ajudai-me a adivinhar suas horas de cansaço
e preocupações, paar que eu possoa servi-lhes de "Cirineu".

Não deixais, Senhor, que os desenganos os abatam, ou desânimo os domine.
Ajudai-os a enfrentar, com renovada coragem, suas responsabilidades
e a se desincumbir delas do melhor modo possível.
Que eles sejam firmes e severos quando necessário, sem deixar de serem bons.
Que eles naõ se percam na impaciência,mas saibam perdoar minhas fraquezas.
Que eu naõ repare, Senhor, em seus defeitos, mas em suas qualidades,
e que eu saiba não só admirar seus bons exemplos, mas imitá-los.

Conservai-os, ó Deus, no Vosso amor.
E que nossa família, vivendo agora unida,
sob seus cuidados e as Vossas bênçãos,

Oração para vencer as drogas

Mensagem - Foto

A Ti me achego ó Deus suplicando a tau ajuda!

Estou no fundo do poço e vejo uma luz que é a Tua presença. Por isso recorro a Ti.

Minha vida foi destruída pelo vício.

O que no começo era prazer e aventura, agora se tornou uma tristeza, dor e o que é pior, na mais cruel dependência.

Encontro-me num vale de lágrimas. Quero me libertar do mal que tem desgraçado a minha vida, mas não tenho conseguido.

Só Tu ó Deus, podes me libertar e me tranformar em nova criatura!

Renova minha alma e todo o meu ser. Em Ti confio. Amém.

Oração do alcoólatra

Mensagem - Foto

Ó Santo Onofre, que pela fé, penitência e força de vontade vencestes o vício do álcool, concedei-me a força e a graça de resistir à tentação da bebida. Livrai de vício, que é uma verdadeira doença, tambpem os meus familiares e os meus amigos.

Abençoai os "Alcoólicos Anônimos" para que conservem firme o seu propósito de viverem afastados da bebida e de ajudar os seus semelhantes a fazer o mesmo.

Virgem Maria, mãe compassiva dos pecadores, socorreio-nos!

Santo Onofre, rogai por nós!

Segundo uma tradição, Santo Onofre era de estirpe real.

Era dado ao vício da bibida; mas com fé em Deus, com muita penitência e força de vontade, venceu o vício e tornou-se ermitão em Tebaida, no Egito.

É invocado para pedir ajuda no vício de álcool

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aparição de Virgem Maria no Texas

Devotos passaram a cultuar uma assadeira após cozinheiras de uma escola no Texas encontrarem imagem similar a de Virgem Maria na base da mesma. Céticos dizem que se parece mais com uma mancha aleatória disforme.

Mas, após tentativas fervorosas de removê-la falharem, rumores de uma aparição divina se espalharam e agora peregrinos aglomeram-se em um santuário provisório em devoção a Santa.

Guadalupe Rodriguez, funcionária da cantina que primeiro viu as marcas disse: "Na terceira lavagem comecei a olhar tentando descobrir o que era, me pareceu que era a Virgem Maria".

A aluna Anel Vila disse: "Me disseram que a Virgem estava na cafeteria, Eu corri pra lá para ver, Meu Deus era a Virgem. Eu chorei quando a vi com meus próprios olhos".

A diretora, Lyda Guerrero disse: "Acho que alguém estava nos vigiando. Acho que alguém está vigiando esta comunidade, este distrito escolar e esta escola".

Um novo santuário foi armado agora, no lado de fora de uma casa de um membro da associação de pais e mestres, mas outros clamam por sua custódia.

No passado, a Virgem Maria já apareceu em sanduíches de queijo na Flórida, em uma passagem subterrânea em Chicago e em uma bolha no chocolate em uma fábrica na Califórnia.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Oração à Nossa Senhora das Dores - (15 de setembro)


Ó Mãe das Dores. Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho, morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.
Mãe pela dor que experimentastes quando vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça expirou à vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte. Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e no combate da terrível passagem desta vida a eternidade.
E, como é possível que, neste momento, a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, rogo-vos, desde já, a vós e a vosso divino Filho, que me socorrais nessa hora extrema e assim direi: Jesus e Maria, entrego-Vos a minha alma.
Amém.

Oração à Nossa Senhora da Anunciação


Todas as gerações vos proclamem bem-aventurada, ó Maria! Crestes na mensagem divina e em vós se cumpriram grandes coisas, como vos fora anunciado. Maria, eu vos louvo! Crestes na encarnação o Filho de Deus no vosso seio virginal e vos tornastes Mãe de Deus. Raiou, então, o dia mais feliz da história da humanidade e Jesus veio habitar entre nós. A fé é dom de Deus e fonte de todo bem, por isso, ó mãe, alcançai-nos a graça de uma fé viva, forte e atuante que nos santifica cada dia mais. Que possamos comunicar com a vossa vida a mensagem de Jesus que é o Caminho, a Verdade e a Vida da humanidade..
Amém.

Arquivo Secreto do Vaticano




O Arquivo Secreto do Vaticano há muito que de secreto já só tem o nome. Para o comprovar, visite a site www.vatican.va.



Neste endereço electrónico está parte significativa dos 85 quilómetros de estantes que, desde 1198, guardam os documentos oficiais da Santa Sé.

Tome-se como exemplo o caso das cartas de protesto de Miguel Ângelo contra ordenados em atraso… É que o artista poderoso, que à data havia já pintado o ‘Juízo Final’, era um homem com consciência social.

Miguel Ângelo tinha então 72 anos e já era mais a vontade do que a capacidade para aceitar a empreitada de desenhar e construir a cúpula da Basílica de São Pedro. Aceitou. Na carta que, em Janeiro de 1550, escreveu ao bispo de Cesena, Miguel Ângelo dava conta de como, com a morte do Papa, os operários se portavam como soldados na defesa das obras e dos materiais de construção, “com perigo de vida e sem qualquer pagamento desde há quase três meses”.

E o mestre dos arquitectos finalizava com uma informação ultimato: os seus homens “não podem continuar assim”… Miguel Ângelo não conseguiu viver para ver concluída a cúpula de São Pedro, mas, em contrapartida, a sua reivindicação foi conseguida.

Mas não são só as cartas de protesto com final feliz que asseguram o espólio de uma biblioteca e a do Arquivo Secreto do Vaticano não é excepção.

Neste contexto, sempre se avisa que são mais do que muitos os documentos ali registados, mas há truques para a consulta.

E entre os documentos disponíveis em edição virtual temos, por exemplo, o pedido de anulação do casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão ou os processos de Galileu e Lutero, cujas ideias reformistas chocavam com os interesses da Igreja. O tempo lhes faria justiça…

Desde que, em 1881, o Papa Leão XIII começou a facilitar a consulta deste milenário acervo, o Arquivo Secreto do Vaticano rapidamente se converteu num dos mais importantes centros de investigação histórica do Mundo.

Com efeito, mais e menos trágicas, mais e menos cómicas, estas são histórias da História como a aprendemos nos livros. Mas, agora, à distância de um ‘clic’.

Os documentos oficiais mais antigos de que há conhecimento estão à guarda desta instituição que, mesmo em período de pós-secretismo, continua a chamar-se Arquivo Secreto do Vaticano… E mais completa seria esta babilónica biblioteca não fossem as invasões napoleónicas que tiveram como consequência directa para o espólio o seu despojamento pelo invasor que, apropriando-se de parte significativa, a transferiu para Paris.

Apesar da Santa Sé ter recuperado muito deste saque, entre 1815 e 1817, deste vaivém resultou o extravio de muitos documentos. Alguns estadistas, porém, têm-se dedicado a corrigir os erros dos seus antecessores. O presidente de Gaulle, por exemplo, em 1964, fez sair da biblioteca de Paris para a do Vaticano, ao cuidado de Paulo VI, uma carta de Teresa de Ávila ao Padre Ambrósio Mariano.

O Arquivo Secreto do Vaticano está ordenado por seis categorias. São elas: Curia, Delegações Papais, Singulares ou Familiares, Concílios, Ordens Religiosas, Mosteiros e Confrarias, Outros.

Além do suporte virtual, o acervo do Arquivo Secreto do Vaticano está disponível em outros suportes: CD-ROM e DVD, sendo a reprodução de documentos a cores e a preto e branco.

Os números mais actuais relativos ao Arquivo Secreto do Vaticano revelam 630 categorias de arquivos que ocupam 85 quilómetros de estantes e cobrem mais de 800 anos de História em tempo contínuo.

Visitas virtuais tridimensionais ao Vaticano

Na internet: visitas virtuais tridimensionais ao Vaticano

Basílica de São Pedro, Capela Sistina e basílicas de Roma

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de julho de 2010 (ZENIT.org) – Não há nada que possa substituir uma visita a Roma para admirar a Capela Sistina ou a Basílica de São Pedro, mas a internet permite agora realizar visitas virtuais a alguns dos lugares mais sagrados da Cidade Eterna, oferecendo detalhes que nem sequer ao vivo podem ser apreciados.

A visita ao maior templo da Igreja Católica, no qual se custodiam os restos do apóstolo Pedro, pode ser realizada na própria casa; basta ter um computador com conexão à internet, graças a este novo serviço oferecido pelo site da Santa Sé. A Capela Sistina já estava online desde março.

O projeto envolveu, durante dois anos, estudantes da Universidade de Villanueva, na Pensilvânia (Estados Unidos), a quem foi permitido fotografar estas joias da arte de todos os tempos.

“Estar na Capela Sistina é uma experiência difícil de descrever”, explica Chad Fahs, especialista em meios de comunicação do Departamento de Comunicação da Universidade de Villanueva. “Esta visita virtual é o mais próximo que existe a esta experiência que a pessoa pode experimentar”, afirma.

“É uma das explorações mais inovadoras de uma obra de arte”, acrescenta Paul Wilson, membro do mesmo departamento e um dos responsáveis por esse projeto virtual.

“Mudará para sempre a maneira como os artistas e historiadores podem ver a incrível obra e a mente de Michelangelo, sua atenção pelos detalhes, o comentário social e seu senso de humor”, reconhece.

Milhares de fotografias foram tiradas na Basílica de São Pedro e na Capela Sistina, com uma avançada câmera motorizada sobre um trilho e posteriormente compostas e unidas digitalmente para criar um panorama virtual em uma projeção tridimensional.

Os peregrinos e turistas virtuais podem utilizar o zoom e aproximar-se dos detalhes das obras de arte graças à elevada resolução.

“As obras de arte presentes em lugares de culto buscam submergir o visitante em uma realidade sagrada e a Capela Sistina se destaca nesta tradição”, esclarece Frank Klassner, professor no Departamento de Ciências da Informática na Universidade de Villanueva, responsável pelo projeto.

“Nossa equipe agradece por ter oferecido sua pequena contribuição a esta tradição, utilizando o poder da internet e a moderna tecnologia de imersão”, conclui Klassner.

A primeira visita virtual com estas características foi dedicada à Basílica de São Paulo Fora dos Muros em 2008; e a de Basílica de São João de Latrão foi apresentada em novembro de 2009.

A Capela Sistina pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html

A Basílica de São Pedro pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/vr_tour/index-en.html

A Basílica de São Paulo Fora dos Muros pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/vr_tour/index-it.html

A Basílica de São João de Latrão pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_giovanni/vr_tour/Media/VR/Lateran_Nave1/index.html

domingo, 1 de agosto de 2010

Oração à Santa Maria Goretti

Oração à Santa Maria Goretti - (6 de julho)
Ó Deus, que pela inocência e fortaleza de Maria Goretti transformastes o coração do assassino Alexandre, fazei que Santa Maria Goretti atinja os corações de todos aqueles que são tentados pela paixão desordenada da impureza; e pela intercessão da Santa tenham a força e a graça de vencer a tentação impura.
Ó Deus, fazei também que todas as jovens se inspirem no exemplo de pureza e de fortaleza de Santa Maria Goretti.
Isto vos pedimos por Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.

Oração à Santa Luzia – Protetora dos olhos

Oração à Santa LuziaProtetora dos olhos - (13 de dezembro)
Ó Santa Luzia preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro à vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença de meus olhos.
Ó Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação, o brilho do sol, o colorido das flores, o sorriso das crianças.
Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual eu posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos Anjos e Santos.
Santa Luzia, protejei meus olhos e conservai minha fé.
Amém.